FOTO: Loiro Cunha |
A artista plástica de 25,VICTORIA GARAVENTA, tem paixão por taxidermia, coleciona ossos e, a seguir, atravessa a selvagem noite de São Paulo sem roupa
Fotografar no metrô foi bem maluco. Era quase meia-noite. Saímos da estação Consolação até a Vila Madalena, num dos últimos trens. A ideia era tentar captar certa selvageria da cidade, uma coisa meio "Anybody seen my baby", aquele clipe dos Stones. Estava tudo indo bem, eu estava apreensiva, mas tranquila. Todavia, assim que botei o pé no metrô, pronto: encontrei um cara que eu conheço, de uma galeria. Fiquei tensa. Mas conseguimos despistá-lo. Depois, tudo foi muito rápido, eu tirava uma parte da roupa, as fotos eram feitas. Então, a gente saiu, pegou o carro. Eu estava na caçamba, sem a parte de cima da roupa, naquele túnel da Paulista, com outros carros passando. Em resumo, foi bem divertido.http://revistatrip.uol.com.
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